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Dissinergia

Vesico-esfincteriana

Disfunção Vesico-esfincteriana, também conhecida como Bexiga Neurogênica envolve alterações do padrão miccional normal nas fases de enchimento vesical/ reservatório e na de esvaziamento vesical. Engloba desde alterações mínimas, como alteração da sensibilidade vesical, até situações complexas, como dissinergia vesico-esfincteriana com comprometimento do trato urinário superior.

Para que a micção seja funcional é necessária a integridade das diversas estruturas envolvidas em seu controle, tais como: musculatura lisa vesical e uretral, musculatura estriada uretral e componente neurológico (inervação autonômica simpática e parassimpática da bexiga e inervação do 

esfíncter em nível central e periférico, centro pontino da micção e áreas corticais relacionadas à micção, localizada principalmente no córtex frontal).

Normalmente, em portadores dessa disfunção a abordagem inclui avaliação urodinâmica, que se constitui numa valiosa ferramenta de avaliação da disfunção miccional.

A Disfunção Vesico-esfincteriana também assumir várias formas, como aumento de pressão intravesical, esvaziamento vesical incompleto, inabilidade de iniciar ou de

interromper a micção e incontinência. Portanto, em pacientes portadores de neuropatias e de sintomas do trato urinário inferior (STUI) associados ou não a infecções do trato urinário (ITUs), deve-se aplicar uma abordagem sistemática abrangendo todos os aspectos da disfunção miccional. Normalmente, em portadores dessa disfunção a abordagem inclui avaliação urodinâmica, que se constitui numa valiosa ferramenta de avaliação da disfunção miccional. Através da urodinâmica é possível determinar e classificar o tipo de disfunção miccional e identificar fatores de risco, como dissinergia vesico-esfincteriana, reduzida complacência vesical, e então planejar o tratamento e intervenções necessárias.

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